A irresponsabilidade criminosa de Bolsonaro acendeu uma disputa ferrenha pela Amazônia. O imperialismo entrou no jogo, em uma dialética perigosa com o discurso predatório do atual governo brasileiro. Afirmar que a Amazônia é brasileira e sul-americana implica também em considerá-la sob uma perspectiva diferente daquela do Ocidente. A floresta não pode ser considerada apenas um recurso material que pode ser explorado desta ou daquela forma. Não é uma questão de desenvolvimento sustentável. Não estamos falando de mera matéria-prima que podemos usar e abusar segundo os interesses do momento. O homem não é um parasita, mas um guardião em relação de sacralidade com o mundo e suas formas de vida. A Amazônia não é ''fonte de riqueza'', mas um templo, uma região repleta de sacralidade.
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